5 golpes em Paris (e como fugir deles)

Paris é o tipo de cidade que tem algo encantador a cada esquina (ok, sou suspeita, mas é verdade!). Como não andar maravilhado pelos parques e jardins? Não passar um tempão só observando a fachadas de igrejas tão fantásticas como a Notre Dame e a Sacre Coeur? E as milhares de fotos na Torre Eiffel então? Nem os viajantes mais avessos a lugares clichê resistem a ela!

Mas é preciso ter muito cuidado! É justamente em lugares assim que os turistas são mais roubados. Acontece um pouco o inverso de outros lugares como aqui em São Paulo, lá é possível se sentir mais seguro em ruas vazias (claro que ainda assim é preciso ter cuidado) do que em pontos turísticos cheios de gente (e polícia)!

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Conheça os principais golpes em Paris e o que fazer para não ser vítima:

1. Pickpockets

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Os pickpockets ou batedores de carteira atuam em lugares onde há uma grande concentração de pessoas que geralmente estão distraídas e relaxam na atenção com suas bolsas e mochilas. E não pense que isso só acontece com gente que anda por ai dando bandeira, eles são tão rápidos que qualquer vacilo, por menor que seja, é suficiente pra você perder alguns euros ou ainda pior, passaporte, celular…

Onde acontece? Nos vagões do metrô, dentro dos museus, na Torre Eiffel (inclusive lá em cima!), Champs Elisées, Versailles, Notre Dame, Montmartre… Qualquer ponto turístico com uma grande concentração de gente.

Como evitar? Sempre ande com o passaporte e o dinheiro no porta-dólar (aquele que fica dentro da calça) ou em lugares extremamente seguros, nunca em bolsos externos de mochilas ou no bolso de trás da calça por exemplo. Quando for tirar fotos ou olhar mapas não descuide da mochila. Fique sempre atento ao ser abordado pelas pessoas na rua (enquanto um te distrai o outro pode estar agindo) e desconfie se alguém se aproximar demais e de forma rápida no metrô pouco antes das portas abrirem.

2. Golpe da aliança

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Chega a ser inacreditável que isso realmente funcione de tão bobo que é, mas se continua sendo aplicado, ainda deve ter muita gente que cai. Acontece assim, você está caminhando e de repente alguém que você nem tinha notado se agacha bem na sua frente e se levanta com uma aliança perguntando se é sua, você diz que não e a pessoa tenta, com histórias das mais diversas, fazer com que você fique com ele em troca de “alguns euros”, dizendo que o anel é de ouro (o que óbviamente é mentira) e que você poderia ganhar muito mais com ele do que o “troquinho” que vai dar a boa alma que o encontrou.

Onde acontece? Aqui o foco é um pouco diferente, os golpistas (homens e mulheres) buscam lugares mais tranquilos como as ruas próximas ao Musée D’Orsay e o Jardin de Tuileries (onde meu pai quase caiu, mesmo eu já o tendo avisado sobre isso. Estávamos andando e de repente ele ficou pra trás, quando vimos estava conversando com alguém e ao voltar ele falou que era o tal golpe, e que quase ficou com o anel, ri demais!).

Como evitar? Se qualquer pessoa aparecer na sua frente com um anel, ignore e saia andando.


3. Abaixo-assinado

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Esse é o que mais me irrita! Muitas meninas romenas, menores de idade, vagam em grupos pelos pontos turísticos da cidade abordando turistas e moradores com listas de abaixo-assinados em prol de alguma instituição para cegos, órfãos, deficientes físicos… não importa, é mentira! Elas coletam assinaturas e pedem alguma contribuição, normalmente já preenchem vários campos com valores como 10, 20 euros, assim tentam persuadir a vítima a dar uma quantia maior. Normalmente elas se fingem de surdas-mudas, mas assim que você vira as costas já estão tagarelando em alto e bom som! Elas também agem distraindo os turistas para tentar furtar alguma coisa fácil, fique atento!

Onde acontece? No pé da Torre Eiffel, em frente ao Pompidou, nas pontes do Sena… Onde há uma grande e rápida circulação de pessoas.

Como evitar? Faça a mesma coisa da dica anterior, ignore saia andando! Elas são insistentes, podem ficar andando atrás de você por um tempo, no máximo responda um enérgico NÃO, mas nunca extenda a conversa.

4. Pulseirinha

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Esse eu vi bastante na Itália, mas em Paris é comum ver nos pés da Sacre Coeur, em Montmartre. Aliás, passe o mais rápido possível por ali, é tanta gente tentando vender coisas e aplicar golpes que as vezes é como uma corrida de obstáculos para chegar até o topo desviando deles. Normalmente são homens que se dirigem a você na maior simpatia: “brasileira?” “argentina?” “italiana?”… (eles aprendem a falar essas palavras em cada língua, vejam só que poliglotas!) Vão chutando até você dar um sinal positivo e ai já vem colocar uma fitinha no seu braço, se você fizer a besteira de estendê-lo, ele vai pedir dinheiro em troca. E não é fácil devolver o “presente”, depois que você diz não, toda a simpatia se transforma em grosseria!

Onde acontece: Montmartre, na base da escadaria para chegar a Sacre Coeur.

Como evitar: Ignore! Ou finja falar chinês, turco ou qualquer coisa do tipo (e não entender nenhuma outra língua, claro!), era assim que nos divertíamos ao passar por lá! Rsrsrs

5. Ilusionistas

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Sabe aquele joguinho antigo de adivinhar em qual dos 3 copinhos está a bolinha? Em Montmartre ele não é assim tão inocente! É usado como um golpe para chamar apostadores que é claro, sempre vão sair perdendo! Além de manipular o jogo para ficar com o dinheiro eles também se aproveitam da aglomeração de curiosos para furtar o que estiver disponível.

Onde acontece? Também em Montmartre, na principal rua para subir à Sacre Coeur, a Rue de Steinkerque que é cheia de lojas de souvenir e consequentemente, muitos turistas.

Como evitar? Simplesmente não pare para observar e muito menos jogar. Não há problema em passar por esta rua, olhar e entrar nas lojas, só é preciso ficar atento.

Lembrando que a maioria desses problemas não está só em Paris (especialmente os pickpockets), mas também em outras grandes cidades da Europa como Roma, Barcelona e Londres. Mas com alguns cuidados e muita atenção é fácil se livrar das roubadas e ter uma viagem tranquila!

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