Sobre a liberdade de viajar como quiser

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Viajar é algo tão pessoal. É um momento único que você vai viver em algum lugar do Planeta Terra (por enquanto) e que só você sabe o melhor jeito de aproveitar, de acordo com seus gostos, seu humor, seu tempo, seu bolso… Mas ultimamente parece que estão querendo regrar nossas tão preciosas viagens.

Se você é adepto daquele tipo de hospedagem all inclusive, pacotes fechados, passeios com guia, destinos saturados… Não pode! Não é autêntico, você não conhece os nativos, não prova os verdadeiros pratos típicos e por ai vai. E aí eu pergunto, e daí? Esse não é meu estilo de viagem, mas tem quem curta. Passar o dia na piscina do hotel pode fazer alguém mais feliz do que uma trilha até uma praia deserta, e tudo bem, é a viagem dela, ela sabe melhor do que eu o que a faz feliz!

Agora se você é do tipo mochileiro, nem pense em ter um Guia pra definir o roteiro! Esqueça as fotos, você está lá para viver o momento (aliás, as fotos serão um parágrafo a parte) e nada de restaurantes “gourmet”, tem que ser miojo e olhe lá! E ai eu pergunto, por quê? Não pode se hospedar num hostel e comer num restaurante legal ao mesmo tempo? Ter um guia nas mãos te impede de improvisar e conhecer lugares fantásticos?

E os pontos turísticos então? Os famosos clichês. Aí é uma briga entre “10 lugares que você precisa ver” x “Fuja do óbvio”. E ai eu pergunto, tem que escolher? Qual o problema em visitar uma atração mega turística se ela é importante pra você? Se é algo que realmente quer ver? Os lugares e monumentos deixam de ser incríveis porque tem muita gente ali olhando? Isso me parece meio controverso. E por outro lado, se você não tem o menor interesse na principal atração da cidade, porque obrigatoriamente “precisa ver!”? Se perca por onde quiser e seja feliz!

Agora a maior polêmica são as fotos. Pessoas se irritam ao ver as outras “perdendo o momento” ou “vendo tudo através das lentes”. Bom, tem gente que realmente dá uma exagerada. Talvez não precise de uma selfie a cada meio milímetro de distância, ou aqueles momentos fake, onde a pessoa está ali, linda meditando com vista para uma praia paradisíaca enquanto na verdade tem uma fila enorme e barulhenta atrás dela pra tirar a mesma foto. Mas ainda assim, quem sou eu pra julgar? Eu realmente gosto de fotografia (não que eu entenda muito do assunto), simplesmente não consigo estar em um lugar fantástico e não registrar isso para a minha eternidade, e é claro que as fotos serão apenas uma parte do momento, é claro que “verei com meus próprios olhos” também, só que ao contrário do que esbravejam por aí, no meu caso o momento fica pra sempre na minha memória quando eu o registro com um clique, e procurar ângulos, focos, detalhes, pra mim também é curtir o momento, eu gosto de fazer isso, é algo que me dá prazer. Então, por que não?

E no final dessa reflexão eu pergunto, por que nos incomodamos tanto com a viagem do outro? Com as escolhas e atitudes alheias? Pra quê rotular viajantes? Não seríamos todos mais felizes se cada um vivesse seu momento do jeito que bem entender e deixasse o ser humano ao lado fazer o mesmo?

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