Caminhar despretenciosamente pelo charmoso bairro da Graça, em Lisboa, é um programa que agrada tanto turistas quanto moradores da cidade. Talvez as ladeiras da mais alta colina lisboeta desanimem um pouco, mas garanto que as vistas compensam (e as paradas estratégicas para um copo e outro também)!
(Ok, se não quiser encarar a subida pode apelar para o famoso Elétrico 28, o “bondinho” amarelo. Se for o caso, só tome cuidado com seus pertences pois é área de atuação dos carteiristas.)
Começar pelo topo é sempre uma boa ideia, então o primeiro ponto desse roteiro pela Graça é o Miradouro da Senhora do Monte, que tem uma das vistas mais amplas de Lisboa! Os telhadinhos cor de laranja das casas e o azul do Tejo são graciosamente enquadrados pela Ponte 25 de Abril e o Castelo de São Jorge.
Veja aqui uma lista de restaurantes vegetarianos em Lisboa!
Lá não é um lugar para ficar muito tempo, então depois do clique desça para o Café Calçada Bistro para sentar e recuperar o fôlego. Embora a maioria dos restaurantes próximos ao miradouro sejam bastante caros, esse aconchegante café-bar tem preços acessíveis e um resquício de vista.
Se preferir passar mais tempo curtindo a paisagem, pode seguir para o quiosque do Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen, mais conhecido como Miradouro da Graça. Fica bem em frente ao Convento da Graça e é a segunda vista espetacular deste roteiro!
No caminho entre um miradouro e outro você vai passar pelo Largo da Graça, o coração do bairro. O conjunto de prédiozinhos azulejados, o coreto e os elétricos subindo e descendo os trilhos dão aquele ar de antigamente a esse cantinho de Lisboa.
Mas nem tudo ali é nostalgia, há pouco tempo o largo ganhou uma atração moderninha e deliciosa, o quiosque da cervejaria portuguesa 8ª Colina. Das cinco torneiras disponíveis saem cervejas especiais como a Lager Florinda, a IPA Urraca Vendaval e a stout Zé Arnaldo. Há também petiscos e cervejas de garrafa.
E já que o assunto é cerveja, siga pela Rua da Voz do Operário até o Damas, um bar de pegada meio industrial com comidinhas vegetarianas (e não só) e programação musical intensa e eclética. Também vale pular essa parada e vir terminar o roteiro aqui!
A essa hora a fome já deve estar batendo, mas a solução está apenas alguns metros para baixo, no café-restaurante A Janela da Voz do Operário. Super iluminado, com pé direito alto e um grafite poderoso na parede, o salão interno é o grande destaque, mas há também um terraço agradável para os dias de verão. No cardápio, itens ousados como o gaspacho de morango e melancia (parece estranho mas é maravilhoso), opções vegetarianas e pratos tradicionais reinventados como bacalhau com purê de grão. Os preços são justíssimos!
Vire a primeira a esquerda, atravesse o arco e estará no Campo de Santa Clara, já um pouco fora dos limites da da Graça, onde às terças e sábados acontece a famosa Feira da Ladra. Aproveite para garimpar antiguidades, comprar roupa de segunda mão e artesanato local.
Quando estiver passando pelo número 125 do Campo de Santa Clara observe a magnífica fachada de azulejos do prédio que hoje abriga a Casa dell’Arte Hotel.
A esplanada do Focaccia in Giro, em frente ao Jardim Botto Machado, é uma boa parada para para uma imperial ou um copo de vinho quando cansar de bater perna. Se ainda couber algo no estômago, a salada caprese é uma boa pedida!
Vale a pena esticar até a rua de baixo para ver o gigante e colorido mural de azulejos pintados à mão por André Saraiva.
Para terminar o roteiro, volte um pouquinho e faça uma visita ao Mosteiro de São Vicente de Fora. Na hora do pôr do sol, suba ao terraço e contemple as formas da cidade pouco a pouco virando silhuetas sobre o alaranjado céu de Lisboa.
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Virei o Mundo como Vendedor Internacional…..
LISBOA e’ uma cidade que guardo no Coracao.
Muito Obrigado pela postgem do Otimo Artigo
Luiz A.Fleury
Obrigada pelo comentário Luiz! Que bom que gostou, eu também adoro Lisboa!